Gémeo digital de inteligência territorial da NOVA IMS mede emissões de gases com efeito de estufa na região Oeste

No âmbito do projeto Smart Region, concebido pelo NOVA Cidade – Urban Analytics Lab da NOVA Information Management School (NOVA IMS) e materializado na Comunidade Intermunicipal do Oeste, esta região é a primeira a nível nacional a contar com um gémeo digital de inteligência territorial que permite medir a emissão de gases com efeito de estufa (GEE) em todo o território.

O Oeste Smart Region, gémeo digital criado pela NOVA IMS, é uma plataforma analítica integrada de inteligência territorial que oferece capacidades de recolha, armazenamento, processamento e análise de dados, disponibilizando capacidades analíticas nas vertentes descritiva, preditiva e prescritiva.

Entre as valências desta tecnologia, foi agora adicionada a medição de gases com efeito de estufa.

“É crucial que os governos locais e intermunicipais tenham um padrão de referência para medir e reportar as suas emissões, mas também para identificar e desenhar as formas mais eficazes de mitigar as mesmas. O projeto Smart Region, único à escala nacional, é uma preciosa ferramenta de auxílio para a Comunidade Intermunicipal do Oeste e para cada um dos seus 12 municípios poderem, com base em dados, monitorizarem o seu desempenho e desenharem as melhores estratégias para agirem de uma forma eficaz a todos os níveis”, explica Miguel de Castro Neto, Diretor da NOVA IMS.

Para Pedro Folgado, Presidente da Comunidade Intermunicipal do Oeste, “sendo para o Oeste a sustentabilidade um dos seus eixos estratégicos, onde se inclui a ambição de alcançarmos a neutralidade carbónica o mais rapidamente possível, esta nova valência do gémeo digital Oeste Smart Region é instrumental para nos apoiar nos diferentes estágios do ciclo da politica pública, nomeadamente no desenho de programas e intervenções públicas necessárias para alcançar os objetivos estabelecidos com base em dados objetivos e com elevada granularidade espacial e temporal”.

A NOVA IMS explica que a contabilização foi efetuada adotando o Protocolo Global para Inventários de Emissões de Gases do Efeito Estufa de Escala Comunitária (GPC), desenvolvido numa parceria entre o World Resources Institute, o C40 Cities Climate Leadership Group e o ICLEI – Local Governments for Sustainability com o propósito de criar um protocolo padrão para medição das emissões de gases com efeito de estufa para cidades e governos locais.

Foi assim possível contabilizar as emissões dos 12 municípios e da região no seu todo, permitindo ainda fazer benchmarking entre os mesmos e partilhar boas práticas, bem como conhecer a proveniência dos mesmos distribuídas por cinco sectores: Energia; Transportes; Resíduos; Processos industriais e uso de produtos; e Agricultura/Floresta/Uso do solo.

 

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